3º Fórum - O trabalho com a microestrutura textual
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walkyria
Regina Cerri
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Olivaldo
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Re: 3º Fórum - O trabalho com a microestrutura textual
Considero como bastante adequada uma proposta que encara o trabalho com a microestrutura textual como mais útil em um segundo momento no trabalho com gêneros textuais.
Isso porque um trabalho que esteja assentado nos gêneros visa ao desenvolvimento integral das habilidades de linguagem dos alunos. O que não se limita aos aspectos de cunho gramatical. Ao contrário, amplia e abrange também [e principalmente] todas as aptidões necessárias para a produção de um gênero em uma situação de interação: a adaptação, a mobilização de modelos discursivos e o domínio das operações psicológicas e das unidades discursivas.
Sendo assim, uma proposta como a de Guimarães que, ao invés de enfatizar exercícios de classificações gramaticais, busca desenvolver as habilidades de linguagem dos alunos desenvolverá capacidades que ultrapassarão o gênero estudado, instruindo-os de maneira holística e efetiva.
Isso porque um trabalho que esteja assentado nos gêneros visa ao desenvolvimento integral das habilidades de linguagem dos alunos. O que não se limita aos aspectos de cunho gramatical. Ao contrário, amplia e abrange também [e principalmente] todas as aptidões necessárias para a produção de um gênero em uma situação de interação: a adaptação, a mobilização de modelos discursivos e o domínio das operações psicológicas e das unidades discursivas.
Sendo assim, uma proposta como a de Guimarães que, ao invés de enfatizar exercícios de classificações gramaticais, busca desenvolver as habilidades de linguagem dos alunos desenvolverá capacidades que ultrapassarão o gênero estudado, instruindo-os de maneira holística e efetiva.
Olivaldo- Mensagens : 6
Data de inscrição : 11/06/2008
Microestrutura do texto
A proposta de Guimarães é clara em seu sentido didático: busca a exploração do texto e, a partir daí, a construção de novos conceitos; partindo da "parte para o todo" do texto, enfatizando os aspectos que chamam muito a atenção dos alunos durante o primeiro contato e a escolha de um texto/conto de fadas a ser escolhido. Concordo que a opção por um texto/conto de interesse dos alunos é um primeiro desafio ao trabalho com sequências didáticas. A partir da exploração inicial (microestrutura do texto) foi possível a construção e reescrita de outros textos, tornando a atividade interessante e desafiadora até a sua produção final.
Eliane Zorzal- Mensagens : 3
Data de inscrição : 14/06/2008
Microestrutura do texto
O projeto desenvolvido objetivou a aquisição da linguagem no contexto escolar. Muitos professores acreditam ensinar gêneros textuais, mas na verdade trabalham com os tipos, exigindo dos alunos que produzam textos que, na maioria das vezes, são totalmente desconhecidos por eles. Esse projeto visa desenvolver um trabalho em conjunto, professor e alunos, no qual, primeiramente, caracteriza-se o gênero de referência para estudar como transformá-lo em objeto de aprendizado e dessa forma ensiná-lo ao aluno.
Esse trabalho é feito por etapas e a longo prazo, pois primeiro trabalha-se o gênero, uma vez compreendido e assimilado o assunto em questão, deve-se partir para sanar problemas diagnosticados durante a elaboração do gênero sugerido, como possíveis problemas ortográficos que serão corrigidos durante a evolução e o seguimento do trabalho com novas seqüências didáticas.
Esse trabalho é feito por etapas e a longo prazo, pois primeiro trabalha-se o gênero, uma vez compreendido e assimilado o assunto em questão, deve-se partir para sanar problemas diagnosticados durante a elaboração do gênero sugerido, como possíveis problemas ortográficos que serão corrigidos durante a evolução e o seguimento do trabalho com novas seqüências didáticas.
Ana Paula- Mensagens : 4
Data de inscrição : 16/06/2008
Re: 3º Fórum - O trabalho com a microestrutura textual
Apesar de ser bastante importante e necessária o trabalho com as estruturas textuais, acredito que o trabalho com os gêneros textuais deve valorizar aspectos de outra ordem, como aqueles citados por Guimarães: a adaptação, a mobilização de modelos discursivos e o domínio das operações psicológicas e das unidades discursivas.
Enfim, o trabalho com a microestrutura deve ser feita, mas a prioridade deve ser dada aos aspstos comunicativos mais abrangentes dos gêneros.
Enfim, o trabalho com a microestrutura deve ser feita, mas a prioridade deve ser dada aos aspstos comunicativos mais abrangentes dos gêneros.
Rubia- Mensagens : 2
Data de inscrição : 14/06/2008
A MICROESTRUTURA TEXTUAL
Na minha opinião já está mais que provado que o trabalho com gêneros textuais em sala de aula é muito proveitoso. Guimarães aborda aspectos importantes sobre o aproveitamento de textos nas diversas atividades, sendo que cada gênero sempre contextualizando com o dia-a-dia dos alunos e o interesse pelo tema proposto pelo professor, a proposta a respeito de microestrutura e os textos nos dão muitas idéias para trabalhar em sala.
Grasi- Mensagens : 5
Data de inscrição : 14/06/2008
gêneros textuais X construção da cidadania
Formar cidadãos talvez seja um dos principais objetivos da escola. Às vezes esse objetivo fica um pouco esquecido no decorrer dos anos letivos, atarefados que estamos como professores no planejar/ministrar aulas do cotidiano.
Muitos livros didáticos trazem propostas de trabalho com gêneros e, muitas vezes, até propostas interessantes. Mas o que vem sendo deixado de lado é o contato e o manuseio de gêneros pelo aluno que o instrumentalize para fazer valer os seus direitos como cidadão.
Saber da existência de gêneros como, para dar exemplos, abaixo-assinado, carta de protesto, panfleto, denúncia, boletim de ocorrência faz com que o aluno saiba exigir seus direitos diante de órgãos públicos e privados. Poder lançar mão deles quando se apresentar a oportunidade é uma lição maior de cidadania.
A escola - o mais importante canal institucionalizado de aprendizado - deve isso ao aluno. E nós, professores que somos, temos a obrigação de contribuir para essa prática.
Muitos livros didáticos trazem propostas de trabalho com gêneros e, muitas vezes, até propostas interessantes. Mas o que vem sendo deixado de lado é o contato e o manuseio de gêneros pelo aluno que o instrumentalize para fazer valer os seus direitos como cidadão.
Saber da existência de gêneros como, para dar exemplos, abaixo-assinado, carta de protesto, panfleto, denúncia, boletim de ocorrência faz com que o aluno saiba exigir seus direitos diante de órgãos públicos e privados. Poder lançar mão deles quando se apresentar a oportunidade é uma lição maior de cidadania.
A escola - o mais importante canal institucionalizado de aprendizado - deve isso ao aluno. E nós, professores que somos, temos a obrigação de contribuir para essa prática.
Regina Cerri- Mensagens : 5
Data de inscrição : 15/06/2008
Proposta de didatização de Gênero e seus desafios
Nas leituras realizadas durante o estudo do módulo Gêneros Textuais, pode-se perceber a tendência à proposta de didatização de gêneros textuais por muitos autores. Tal proposição se fortalece com a leitura do artigo de Ana Maria de Mattos Guimarães cuja proposta surge do debate didático de como ensinar Português, depois da publicação dos PCNs que propuseram os gêneros como instrumento de ensino-aprendizagem.
Após pesquisa que constatou que a escola brasileira ainda não trabalha os gêneros como objeto de ensino, a autora enfatiza a utilização dos gêneros enquanto instrumento de comunicação em determinada situação e, ao mesmo tempo objeto de ensino. Logo, o gênero a aprender é também gênero para comunicar. Segundo a autora, é preciso considerar três aspectos: o conhecimento existente sobre o gênero, as capacidades dos aprendizes e os objetivos de ensino, esses irão fundamentar a elaboração de uma seqüência didática que dotará o aprendiz de recursos lingüísticos e discursivos necessários à sua produção como estudante e como cidadão.
Não há dúvida de que essa proposta de didatização representa para a educação e para o ensino de Português mudança, inovação e também um grande desafio. Sabe-se que para rever as práticas de ensino da língua materna é preciso ter vontade, profissionalismo e (in)formação. Muitos professores ainda estão distantes das reflexões e formações que vão gerar essa nova prática tão significativa, nesse sentido minha experiência docente serve de referência, pois até o momento em que comecei a especialização não havia recebido nenhum tipo de orientação sobre o assunto. Espero que os cursos de formação inicial e continuada oferecidos aos professores no país ajudem a difundir propostas sérias de ensino como a estudada, assim como os professores que já têm experiências válidas passem a socializá-las, como tem ocorrido neste curso, pois acredito no esforço desses profissionais. Um outro aspecto importante que não poderia deixar de citar, são textos escritos, a exemplo, revistas científicas, cadernos pedagógicos, que veículam pesquisas e práticas a fim de dar suporte às mudanças necessárias, aliás, que nunca chegam nas escolas do interior!
Após pesquisa que constatou que a escola brasileira ainda não trabalha os gêneros como objeto de ensino, a autora enfatiza a utilização dos gêneros enquanto instrumento de comunicação em determinada situação e, ao mesmo tempo objeto de ensino. Logo, o gênero a aprender é também gênero para comunicar. Segundo a autora, é preciso considerar três aspectos: o conhecimento existente sobre o gênero, as capacidades dos aprendizes e os objetivos de ensino, esses irão fundamentar a elaboração de uma seqüência didática que dotará o aprendiz de recursos lingüísticos e discursivos necessários à sua produção como estudante e como cidadão.
Não há dúvida de que essa proposta de didatização representa para a educação e para o ensino de Português mudança, inovação e também um grande desafio. Sabe-se que para rever as práticas de ensino da língua materna é preciso ter vontade, profissionalismo e (in)formação. Muitos professores ainda estão distantes das reflexões e formações que vão gerar essa nova prática tão significativa, nesse sentido minha experiência docente serve de referência, pois até o momento em que comecei a especialização não havia recebido nenhum tipo de orientação sobre o assunto. Espero que os cursos de formação inicial e continuada oferecidos aos professores no país ajudem a difundir propostas sérias de ensino como a estudada, assim como os professores que já têm experiências válidas passem a socializá-las, como tem ocorrido neste curso, pois acredito no esforço desses profissionais. Um outro aspecto importante que não poderia deixar de citar, são textos escritos, a exemplo, revistas científicas, cadernos pedagógicos, que veículam pesquisas e práticas a fim de dar suporte às mudanças necessárias, aliás, que nunca chegam nas escolas do interior!
walkyria- Mensagens : 3
Data de inscrição : 14/06/2008
Texto de Guimarães
De acordo com a proposta de Guimarães, as escolas não tem utilizado o gênero como ele deve, isto é, os professores tem confundido gênero com tipos de gêneros, o que segundo a pesquisa realizada causa muita confusão na cabeça dos alunos. Há uma maior preocupação com a estrutura gramatical em si, do que com o gênero.
É importante que a microestrutura seja planejada numa fase posterior, pois somente assim o professor terá preparo para ensinar ao aluno como conhecer, apreciar e compreender o gênero, fazendo uso dele não somente na sala de aula, mas também fora dela.
ieda karla- Mensagens : 3
Data de inscrição : 12/06/2008
A proposta didática de Guimarães
A proposta de reflexão didática com os gêneros textuais apresentadas por Guimarães é muito boa, pela forma que ele instrui e coloca as diferentes possibilidades do professor trabalhar em conjunto “professor-aluno” para obter um bom rendimento do processo de ensino-aprendizagem.
Os livros didáticos vêm com várias propostas de leituras em diversos gêneros textuais, e nem sempre o professor trabalha com os alunos tal textos pela falta de interesse da turma, mas será só da turma essa falta de interesse, ou também do professor. Ai que entra as propostas de Guimarães de que o professor assenta-se sobre um tripé crucial para ter um bom trabalho com gêneros na sala de aula. O conhecimento de referencias; objetivos de ensino e as capacidades absolvidas dos alunos, essas são etapas que o professor tem que trabalhar, partindo do principio que seus alunos saibam o significado dos conhecimentos existentes sobre gêneros textuais, as capacidades de relacionarem idéias absolvidas dos textos.
Os educadores estão cada vez mais cientes do seu trabalho, pois tem em suas mão o papel fundamental para ajudar a formar cidadão, com direitos de disputar com igualdades seu espaço no mercado de trabalho e viver com dignidade.
Os livros didáticos vêm com várias propostas de leituras em diversos gêneros textuais, e nem sempre o professor trabalha com os alunos tal textos pela falta de interesse da turma, mas será só da turma essa falta de interesse, ou também do professor. Ai que entra as propostas de Guimarães de que o professor assenta-se sobre um tripé crucial para ter um bom trabalho com gêneros na sala de aula. O conhecimento de referencias; objetivos de ensino e as capacidades absolvidas dos alunos, essas são etapas que o professor tem que trabalhar, partindo do principio que seus alunos saibam o significado dos conhecimentos existentes sobre gêneros textuais, as capacidades de relacionarem idéias absolvidas dos textos.
Os educadores estão cada vez mais cientes do seu trabalho, pois tem em suas mão o papel fundamental para ajudar a formar cidadão, com direitos de disputar com igualdades seu espaço no mercado de trabalho e viver com dignidade.
Simone Lourenco- Mensagens : 3
Data de inscrição : 14/06/2008
Considerações sobre o trabalho de Guimarães
Considerei extremamente adequada a proposta de Guimarães de deixar o trabalho com microestrutura do texto para uma próxima fase, visto que o principal, nesse primeiro contato com gênero, é o conhecimento, a apreciação, a compreensão para que os estudantes possam produzí-lo no ambiente escolar e fora dele também.
Um outra fase para trabalhar com correções ortográficas e de pontuação se faz interessante por propiciar ao professor melhor qualidade nas observações. Assim, pode-se até afastar a estereotipação de que o fato de não escrever adequado as regras gramaticais o aluno não sabe escrever, é burro, faz tudo errado, o que muitas vezes soa desanimador.
Um outra fase para trabalhar com correções ortográficas e de pontuação se faz interessante por propiciar ao professor melhor qualidade nas observações. Assim, pode-se até afastar a estereotipação de que o fato de não escrever adequado as regras gramaticais o aluno não sabe escrever, é burro, faz tudo errado, o que muitas vezes soa desanimador.
Dani- Mensagens : 4
Data de inscrição : 11/06/2008
A comunicação (a interação) se efetiva por meio de textos ou de gêneros?
A comunicação (a interação) se efetiva por meio de textos ou de gêneros?
No
meu entender nós nos comunicamos através de textos, que podem ser
orais ou escritos. Esses textos dependendo de suas funções sociais
serão agrupados e classificados em diferentes gêneros textuais, que
segundo PCN de Língua Portuguesa - 5ª a 8ª séries (1998 p.22) definem
os gêneros textuais como famílias de textos que compartilham
características comuns, que dizem respeito `a ação de linguagem que se
realiza por meio dessa "família" de textos, ao contexto social em que
eles costumam ocorrer, ao suporte ou portador em que circulam, `a sua
estrutura peculiar e ao estilo de linguagem que normalmente adotam,´a
temática de que costumam tratar e também ao modo como costumam abordar
essa temática.
Nós membros de comunidades lingüísticas no
decorrer da história, vamos estabelecendo modos específicos de nos
dirigirmos a um determinado público para alcançarmos determinados
objetivos ou funções..
No
meu entender nós nos comunicamos através de textos, que podem ser
orais ou escritos. Esses textos dependendo de suas funções sociais
serão agrupados e classificados em diferentes gêneros textuais, que
segundo PCN de Língua Portuguesa - 5ª a 8ª séries (1998 p.22) definem
os gêneros textuais como famílias de textos que compartilham
características comuns, que dizem respeito `a ação de linguagem que se
realiza por meio dessa "família" de textos, ao contexto social em que
eles costumam ocorrer, ao suporte ou portador em que circulam, `a sua
estrutura peculiar e ao estilo de linguagem que normalmente adotam,´a
temática de que costumam tratar e também ao modo como costumam abordar
essa temática.
Nós membros de comunidades lingüísticas no
decorrer da história, vamos estabelecendo modos específicos de nos
dirigirmos a um determinado público para alcançarmos determinados
objetivos ou funções..
jacira- Mensagens : 3
Data de inscrição : 14/06/2008
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